Durante os períodos mais críticos da pandemia de COVID-19, o tempo era um fator determinante para conter a disseminação do vírus. Diante disso, os testes rápidos de antígeno foram fundamentais no rastreamento, diagnóstico e isolamento ágil de casos positivos.
Com resultados em poucos minutos e uma alta capacidade de detecção em fases iniciais da infecção, esses testes se tornaram uma ferramenta indispensável para profissionais de saúde, laboratórios e, até mesmo, empresas.
Nesse texto, vamos falar como testes de antígeno funcionam, por que são eficazes no controle da COVID-19 e como a escolha do parceiro laboratorial certo pode impactar. Boa leitura!
O que são os testes rápidos de antígeno?
Os testes de antígeno são exames imunocromatográficos, testes rápidos que identificam doenças infecciosas, que detectam proteínas específicas do vírus SARS-CoV-2 presentes nas vias respiratórias durante a fase ativa da infecção.
Ao contrário dos testes moleculares (como o RT-PCR), que analisam o material genético do vírus, os testes de antígeno identificam partes estruturais do próprio agente infeccioso.
Esses testes são feitos a partir de amostras coletadas com swab nasal ou nasofaríngeo e fornecem resultados em até 15 a 30 minutos. Por isso, são extremamente valiosos em ambientes que demandam decisões rápidas.
Os testes rápidos de antígeno são eficazes?
Os testes de antígeno são extremamente eficazes, e seu êxito está diretamente ligado à sua capacidade de detectar infecções na fase em que a carga viral é mais alta. Essa fase geralmente ocorre entre o 1º e o 7º dia após o início dos sintomas. Isso permite aos profissionais alguns benefícios, como:
- Isolamento rápido de indivíduos infectados
- Agilidade na tomada de decisões clínicas e institucionais
- Monitoramento mais eficaz de surtos
De acordo com diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), testes de antígeno com sensibilidade acima de 80% e especificidade acima de 97% são considerados eficazes para triagem em larga escala.
Saiba a diferença entre os testes rápidos e o RT-PCR
Embora o RT-PCR continue sendo o teste padrão no diagnóstico da COVID-19, sua principal limitação está no tempo de processamento e na necessidade de infraestrutura laboratorial avançada. Já os testes rápidos de antígeno se destacam por alguns motivos, entre eles:
- Rapidez no diagnóstico
- Facilidade de execução em ambientes com infraestrutura limitada
- Redução de custos operacionais em campanhas de testagem em massa
Em estratégias de contenção imediata e triagem o teste rápido de antígeno é altamente recomendado. Já o RT-PCR pode ser reservado para confirmação em casos duvidosos ou quando há necessidade de maior sensibilidade.
O papel dos testes de antígeno na gestão da pandemia
Diversas ações de saúde pública foram viabilizadas graças à disponibilidade de testes de antígeno. Entre elas:
Testagem em massa
A implementação de programas de testagem em massa possibilitou a identificação de indivíduos infectados em larga escala, muitas vezes antes mesmo do desenvolvimento de sintomas.
Protocolos de segurança em empresas e escolas
A reabertura segura de locais de trabalho e escolas durante a pandemia exigiu que protocolos rigorosos de testagem fossem seguidos e muitas organizações adotaram a testagem periódica com testes de antígeno para monitoramento.
Triagem em hospitais e unidades de saúde
Nos hospitais e unidades de pronto atendimento, os testes de antígeno permitiram que profissionais da saúde identificassem rapidamente casos positivos, direcionando-os para áreas de isolamento e tratamento adequado.
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